Na mitologia grega, a figura imponente de Urano, personificação do céu, encarnava o impulso fecundante primário da natureza.
Urano é o deus do firmamento na mitologia grega.
Segundo a Teogonia, de Hesíodo, Urano foi gerado por Gaia (a Terra), nascida do Caos original e mãe também das Montanhas e do Mar.
Da posterior união de Gaia com Urano, nasceram os Titãs, os Ciclopes e os Hecatonquiros.
Por odiar os filhos, Urano encerrava-os no corpo de Gaia, que lhes pediu que a vingassem. Só Cronos, um dos Titãs, lhe atendeu.
Com uma harpe (cimitarra), castrou Urano quando este se uniu a Gaia.
Das gotas de sangue que caíram sobre ela nasceram as Erínias, os Gigantes e as Melíades (ninfas dos freixos).
Os testículos decepados flutuaram no mar e formaram uma espuma branca, de que nasceu Afrodite, a deusa do amor.
Com seu ato, Cronos separara o céu da Terra e permitira que o mundo adquirisse uma forma ordenada.
Na Grécia clássica não havia culto a Urano.
Este fato, aliado a outros elementos da narrativa, sugere uma origem pré-grega.
O uso da harpe indica fonte oriental e a história apresenta semelhança com o mito hitita de Kumarbi.
Em Roma, Urano foi identificado com o deus Céu.
Fontes: www.nomismatike.hpg.ig.com.br
geocities.yahoo.com.br
greek.hp.vilabol.uol.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário