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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Dionísio



Equivalente ao romano Baco, especificamente deus do vinho, do pão e mais amplamente da vegetação, um dos mais importantes entre os gregos. Como a primeira parte de seu nome indica, o genitivo do nome de Zeus, era filho de Zeus e Sêmele, filha de Cadmo e Harmonia. Seu culto deve ter vindo da Trácia, Lídia ou Frígia para a Grécia aproximadamente no oitavo século a.C. e se estabeleceu inicialmente com muitas restrições, principalmente da aristocracia. Basta observar que Homero não o reconheceu como um dos grandes deuses olímpicos. Com sua forma de touro freqüentemente liderava as Maenads barulhentas, bacantes, sátiros, ninfas e outras figuras disfarçadas para os bosques. Eles dançavam, desmembravam animais e comiam suas carnes cruas, e alcançavam um estado de êxtase que originalmente nada tinha a ver com o vinho.

Outro animal cuja forma era assumida por ele era o cabrito. Isso porque para salvá-lo do ódio de Hera, seu pai, Zeus, o transformou nesse animal. E quando os deuses fugiram para o Egito para escapar da fúria de Tifon, foi transformado em um bode. Assim, seus adoradores cortavam em pedaços um bode vivo e o devoravam cru, acreditando estar comendo a carne e bebendo o sangue do deus. Apenas gradualmente é que foram os componentes licenciosos e fálicos do culto moderados, de forma que tomou um lugar seguro na religião dos gregos. Mais tarde, seu culto se tornou tão difundido que veio a ser cultuado em um momento histórico particular, até mesmo em Delfos, o santuário-chefe de Apolo.

Nos festivais realizados em sua homenagem, que eram basicamente festas da primavera e do vinho, também foi acrescentadas performances dramáticas, especialmente em Atenas, de forma que seu culto pode ser visto ligado ao gênero dramático. Movida pelo ciúme pela traição do marido, Hera, disfarçou-se de Beroe e convenceu Sêmele de que ela deveria pedir uma prova de que seu amante era realmente Zeus. Ela dirigiu-se ao amante e ele prometeu que qualquer coisa que ela pedisse lhe seria atendido. Porém ela, como mortal, selou seu destino quando pediu: - Mostre-se a mim, da mesma maneira como você se apresenta a Hera quando você troca abraços amorosos com ela! Como era um juramento Zeus lançou-se ao alto, juntou as névoas obedientes e as nuvens de tempestade, relâmpagos, ventos e trovões, e ela foi queimada até as cinzas.

Seu bebê, ainda incompletamente formado, saiu do útero de sua mãe, e alojou-se na coxa de Zeus, até que se completasse a sua gestação e depois o pai entregou o bebê a Hermes, que o confiou ao casal Ino e Athamas. Entretanto, Hera descobriu que o bebê havia nascido e que estava sendo criado escondido dela. Indignada, levou Athamas à loucura. Athamas caçou o próprio filho, Learcus, como se fosse um veado, matando-o, e Ino, para livrar seu outro filho, Melicertes, da loucura do pai, o atirou ao mar, onde foi transformado no deus do mar Palaemon (em homenagem a quem Sísifo instituiu os jogos do Istmo). Finalmente, Zeus iludiu Hera transformando-o em um cabrito, e Hermes o levou para ser criado pelas ninfas de Nysa, na Ásia, quem Zeus posteriormente transformou em estrelas, dando-lhes o nome de Híades. Quando ele cresceu, ele descobriu a videira, e também a maneira de extrair da fruta o seu suco e transformá-lo em vinho.

Ensinando sua arte o deus então vagou pela Ásia e foi até a Índia, chegou até Cibela, na Frígia, onde a deusa Réia, mãe dos deuses, o purificou e o ensinou os ritos de iniciação e, então, se dirigiu à Trácia. Ao voltar a Grécia, instituiu seu próprio culto. Mais tarde ele resgatou a mãe Sêmele dos ínferos e a levou ao Olimpo, onde Zeus a transformou em deusa.

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