A mitologia grega apresenta três personagens com o mesmo nome de Éolo, cujas tradições se confundem, o que acarreta certa confusão para essa figura.
Um dos heróis com o nome de Éolo é o rei mítico da Magnésia, na Tessália, filho de Helena e pai de Sísifo.
Foi o ancestral dos eólios e deu nome à terra em que viviam, a Eólia, na costa oeste da Anatólia. Seus filhos Cânace e Macareu cometeram incesto e depois se suicidaram.
A história deles serviu de tema à tragédia Éolo, de Eurípides, que se perdeu.
O segundo personagem de nome Éolo é neto do mesmo rei da Magnésia e filho do deus Posêidon com Melanipe.
Quando esta deu à luz gêmeos, seu pai mandou cegá-la, prendeu-a num calabouço e expôs as crianças à intempérie. Teano, esposa do rei da Icária, ameaçada de abandono pelo marido por não conceber, acolheu os dois, mas pouco depois deu também à luz gêmeos.
Mais tarde, sugeriu aos filhos legítimos que matassem Éolo e Beoto, mas como estes eram filhos de um deus, levaram a melhor e mataram os filhos de Teano.
O rei, que preferia os adotivos, soube da verdadeira história, mandou matar Teano e casou-se com Melanipe.
Homero, na Odisséia, fala de um Éolo, filho de Posêidon. Rei dos ventos, acolheu Ulisses em sua ilha e deu-lhe um odre, em que guardava os ventos adversos.
Em liberdade ficou apenas Zéfiro, que soprava suavemente sobre as velas das naus.
Enquanto Ulisses dormia, seus companheiros, à procura de vinho e de ouro, abriram o odre e desencadearam uma tormenta que acabou por devolvê-los à Eólia.
Esse episódio levou Éolo a pensar que os deuses perseguiam Ulisses e seus companheiros e, por isso, negara-lhes ajuda para prosseguir viagem.
Fontes: www.nomismatike.hpg.ig.com.br
geocities.yahoo.com.br
greek.hp.vilabol.uol.com.br
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