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domingo, 28 de novembro de 2010

Novidades no Blog!

Tenho trabalhado para melhorar o blog para todos nós, já temos algumas novidades como a barra de ferramentas e agora nosso feed. Mas as novidades não param por aí, outras virão! como por exemplo, estou avaliando a possibilidade de aceitar novos autores no blog.

Qual a vantagem que você teria em escrever aqui e não em um blog apenas seu? Simples, além de o Ataque Astral estar crescendo a cada dia, você não precisará se preocupar com nada além de escrever seus artigos.

Caso você tenha textos de sua autoria, e queira publicá-los aqui no Ataque Astral, basta ir até nossa página Colaboradores e se inscrever.

Aceito textos dentro dos temas já existentes ou mesmo podemos incluir novos temas, desde que dentro do contexto geral do blog.

Thenebris Anáhata Shiva

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Barra de Ferramentas para seu Navegador de Internet!!!! Grátis!!!!


Estou disponibilizando de forma gratuita a barra de ferramentas do Blog Ataque Astral, conforme a imagem acima, para fazer o download dela basta clicar em sua imagem que se encontra abaixo do banner principal do blog. Então será feito o download de um arquivo chamado "thenebris.exe", que instalará a barra em seu navegador, até o presente momento ela é compatível com IE, mas em breve estarei disponibilizando para outros navegadores como Firefox.

Ela além de conter um link direto para nosso blog, também possui diversas outras funcionalidades como, campo de pesquisa, redes sociais [neste momento facebook, em breve também com orkut], bloqueador de pop-up, tempo, estação de rádio entre outras funcionalidades, todos editáveis.

Thenebris Anáhata Shiva

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Tantra - O que é?

Dando continuidade a série de textos sobre tantra que farei, segue um texto de Otávio Leal. Que de forma simples nos trás uma boa idéia do que é o tantra, e principalmente do que não é.


Tantra – Você não sabe o que está perdendo.
“Você não estuda o Tantra, você pratica o Tantra” (Otávio Leal)

Antes de definir o Tantra, vou explicar o que não é e, quem sabe, quebrar crenças e paradigmas que você possa ter em relação ao mesmo. Muito que se ouve, fala e escreve sobre tantrismo são distorções da essência dessa filosofia. Em geral, as abordagens são parciais, errôneas e delirantes, restritas somente ao aspecto sexual.

Tantra não é somente sexo, não é kama-sutra, nem um místico prometendo orgasmo cósmico ou uma suposta ´´casa de massagens´´ ou grupos de sexo grupal. Não é tara ou desvios sexuais.Talvez somente algo em torno de 5% de todos esses textos e ensinamentos tantricos é de contexto sexual.

O tantrismo não é seita ou religião, apesar de estreitar as relações entre o homem e os aspectos sutis do universo. Não é magia, apesar de possuir rituais mágicos, e não possui nenhuma prática de sacramentos maléficos. Apesar de o mestre Osho sita-lo muito, este hindu Iluminado, no final de sua visita nesse Planeta, apontava muito mais na direção do Zen do que do Tantra.

Tantrik ou Tantra é uma filosofia antiguíssima, originaria da Índia e que busca o reconhecimento do Purusha(consciência, espírito) através de métodos práticos e técnicos, como posturas físicas (Asanas e Yoga), respirações, concentrações, cuidados com a alimentação e um universo de técnicas que se utiliza da vida como um todo de forma prazerosa e libertária. É a união de Purusha com Prakriti (matéria).

Como filosofia de vida prática e não especulativa não há energia gasta no ´´por quê´´ das coisas e sim no ´´como´´; um exemplo é em vez de se preocupar com o por quê do sofrimento, se busca o como ser feliz, daí o Tantra é conhecido como uma filosofia comportamental que o estimula a saber quem você é, como ser feliz, livre, energético e, dentro do possível, auto-suficiente. Encontramos várias linhas de yoga e várias escolas filosóficas comportamentais de origem tântrica.

O praticante de Tantra é chamado de sádhaka (homem) e sádhika(mulher) ou tântrico (ambos) e buscam um modo de vida que oferece a transcendência, a iluminação (realização), pela alegria, arte e celebração. Que sacraliza tudo da existência: homens, animais, natureza, dança, música, alimentos, perfumes, ciclos naturais, coisas simples do cotidiano e também o sexo, que tem como base a vitalidade do prazer, da brincadeira e do compartilhar. O sexo que leva ao carinho, à amorosidade, ao amor universal expresso no companheiro(a); o sexo que leva à integração homem (shiva) – mulher (shakti), yin (energia feminina) – yang (energia masculina); sol/lua; corpo/mente; pênis (lingam) – vagina (yoni), que leva ao samadhi (Iluminação).

O Tantra aponta na direção a tudo o que é natural no ser humano, o contato com a natureza, a descoberta do seu ser por meio do amor e do respeito ao próximo, a exaltação do companheiro em nivel de Deus/Deusa, tudo com a maior naturalidade e desprendimento sem tabus ou regras.

A palavra Tantra tem a sua magia, ela instiga a imaginação do leitor, porque permanece guardada num arquivo de memória de milênios, assim é o mantram (som metafísico, palavra de poder) a qual muitas pessoas, ao ouvir a sua pronuncia sentem vibrar seu inconsciente coletivo, despertando o interesse por esse assunto. O termo Tantra vem do sânscrito, é uma palavra do gênero masculino e significa ´´ teia´´, crescer, desenvolver(prefixo Tan), salvação, instrumento (sufixo Tra), origina-se dos termos tanoti (elevação, expansão) e trayati(consciência). É aquilo que expande a consciência.

Não é possível determinar a época exata em que a palavra Tantra começou a ser usada ou narrar a sua precisão com que se descreve a trajetória de outras culturas. Isso porque os caminhos e práticas tantricas são transmitidos oralmente, de mestre para discípulo, Gupta Vidya (conhecimentos secretos) transmitido pelo sistema de Paranpará que significa ´´um após o outro´´. Além disso, sempre existiu uma tradição em se manter sigilo sobre alguns ensinamentos, passando-os somente a alguns discípulos realmente interessados, provavelmente, para que eles não caiam em mãos profanas que possam desvirtuá-los. É o que o iluminado Jesus ensinava: ´´ Não de perolas aos porcos´´.

Fonte:Texto extraído do livro Maithuna – Sexo Tântrico
         (Otávio Leal – Dhyan Prem)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Tantra - Alguns Conceitos Básicos

Basicamente, o tantra possui uma filosofia de amor. Amor ao semelhante, à natureza, à vida, ao sexo, ao despertar. O ato sexual mágico dentro do tantra é apenas UMA das manifestações desta filosofia maravilhosa (o tantra é uma maneira de se viver, que pode incluir vegetarianismo, cultivo ao corpo, mente e espírito, respeito pelas coisas vivas, paz, harmonia com o cósmico, à devoção ao feminino, ao estudo da poesia, música, etc.). O grande problema disso para as “autoridades dominantes” é que um homem tântrico está mais preocupado em tratar bem sua(s) amante(s), apreciar um bom vinho ou fazer uma boa massagem em uma amiga do que pegar em armas e ir até um país distante chacinar seus inimigos [que para ele na verdade nada fizeram, logo não são seus inimigos] para que as  classes dominantes adquiram mais poder… para isso, precisam de soldados cruéis, sem compaixão e sem sentimentos (“certo, seu zero-dois?”). Então, quando os Arianos tomaram a Índia, lá por 2.000 AC, eles tornaram esta religião proibida (de onde veio o significado de “libertação da escuridão” pois o movimento acabou caindo na escuridão/clandestinidade).

O principal ritual de sexo tântrico é chamado de Maithuna. Neste ponto, existem 3 vertentes do Kaula Tantra: o Caminho da mão esquerda, que prega a realização destes rituais com estranhos, para atingir um máximo de erotização, voltado para o prazer e que deu origem a livros e textos como o Kama-Sutra, o Caminho da mão direita, que prega que o Maithuna deve ser feito apenas com sua companheira, o que gera uma intimidade maior e uma energia muito maior no ritual e finalmente o Caminho do Meio (Kaula Tantra Puro) que prega um meio termo: rituais sexuais para serem desenvolvidos com uma parceira, mas não excluindo a participação de amigas ou conhecidas no processo.

Durante o ato sexual, o homem assume o papel de Shiva e a mulher de Shakti. O papel da mulher é sempre o de uma deusa a ser venerada e existe todo um ritual antes do sexo: ela depila todo o corpo (pode ser feito no dia anterior), prepara um banho com ervas e perfumes e se arruma ritualisticamente, o homem prepara os incensos, música e o ambiente. Uma relação de Maithuna demora no mínimo 4 horas, mas há relatos de rituais que chegam a demorar 21 dias. O Maithuna é programado segundo o ciclo dos signos e as fases da lua (na lua cheia Shakti tem mais potência sexual e na lua crescente Shiva está mais viril. Na lua nova, ambos estão relativamente sexuais e na minguante a energia pode não estar muito propícia). A preocupação com os exercícios para desenvolver os chakras, a vestimentas (nada sintético ou que bloqueie os chakras), a alimentação (nem pense em fazer um Maithuna com um bicho morto no seu estômago hehehe), a meditação e concentração, os incensos… TUDO é importante neste tipo de ritual.

Thenebris Anáhata Shiva
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