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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Wicca | Roda do Ano


As celebrações da bruxaria estão sempre intimamente relacionadas a acontecimentos da natureza, e este conhecimento hoje em dia vem sendo difundido pelos seguidores de Wicca, que é uma das vertentes da Bruxaria, então justamente por estarmos mais acostumados já tanto com o nome como com os cultos, vou utilizar o sistema wicca como base para explicar algumas coisas sobre bruxaria em diversos artigos.



Mito da Roda do Ano

É em Samhain o festival do retorno da morte, que é onde os portões do mundo se abrem e a deusa se transforma em velha e sábia, também conhecida como a senhora do caldeirão. E o deus é o rei da morte que estará a guiar as almas perdidas através dos dias escuros de inverno.

Em Yule o reinado é da escuridão, como se tudo estivesse no interior do caldeirão da deusa,  desta forma o rei das sombras torna-se a criança da promessa, o filho do sol que deverá nascer para restaurar a natureza.

Em Candlemas, temos o crescimento da luz, a manifestação de todo o vigor do deus nascido em Yule. É festejado o crescimento da criança da promessa e os dias se tornam visivelmente mais longos, com isso renova-se a esperança.

Em Ostara, encontramos o equilíbrio, noite e dia, luz e sombra, deusa e deus. A luz se eleva, e o deus quebra as correntes do inverno. A deusa é novamente a virgem e o deus  crescido e vigoroso, o amor sagrado da deusa e do deus nos trazem a promessa do crescimento e da fertilidade.

Em Beltane, a deusa se transforma em um lindo cevo branco, o deus por sua vez em um caçador alado. Na floresta, durante a perseguição, o cervo branco se transforma em uma linda mulher, e assim eles se unem e sua paixão sustenta o mundo.

Em Litha, a deusa é a rainha do verão, e o deus um homem de extrema força e virilidade. Aos poucos o Sol começa a minguar, é neste momento que o deus parte rumo ao País de Verão. A deusa é pura satisfação, nos demonstra isso através de lindas folhas verdes e belas flores coloridas de verão.

Em Lammas, a deusa da a luz e o deus novamente morre pela deusa. A deusa precisa de sua energia, de sua vida para que a vida tenha como prosseguir, ou seja, o deus se sacrifica para que a humanidade seja nutrida. Ele renasce através do grão.

Em Mabon, novamente se reequilibram luz e trevas, porém desta vez o sol estará a minguar, cada vez mais depressa, o deus torna-se então ancião o senhor das sombras.
Neste ponto chegará novamente Samhain, iniciando-se novamente mais um ciclo pelo roda do ano, assim permanecendo em um eterno movimento cíclico.

Podemos observar que se trata de uma clara referencia às estações do ano e seus ciclos, que foram adornados com lendas e folclore dos povos antigos. Mas que não deixa de nos mostrar o quanto a bruxaria está relacionada aos ciclos da natureza.

Nos próximos artigos pretendo descrever como cada uma destas fases do ano costuma ser cultuada, como também mostrar outros aspectos da bruxaria.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Bruxaria – Instrumentos Mágicos


Este é um tema que já me perguntaram bastante tanto por MSN como por email, então decidi fazer este artigo para colocar algumas considerações sobre os mesmos. Mas antes de iniciar as explicações de suas finalidades é importante ressaltar que particularmente não vejo grande necessidade dos mesmos, e que eles servem mais para direcionar a mente do magista, o fazendo manter o foco no que está sendo feito.

Acerca dos instrumentos existe toda uma série de associações simbólicas, que para um observador mais atento pode trazer alguns insights de como tudo realmente funciona.

O Altar
É usual uma bruxa ter seu altar, que costuma ficar voltado para o norte, ele é a representação de sua ligação com os deuses, e nele devem constar os objetos que utiliza para seus trabalhos mágicos, que podem variar de acordo com a tradição a que esta bruxa possa pertencer, mas normalmente ao menos algo que represente os princípios femininos e masculinos, os quatro elementos e suas divindades de devoção costumam figurar neste tipo de altar.

Pentáculo
Um prato de metal ou madeira (também pode ser de outros materiais) com um pentagrama envolto por um círculo. Na bruxaria este instrumento possui vários usos, dentre eles o de consagrar objetos que serão utilizados em rituais. É associado ao elemento Terra, e também representa a ligação do bruxo com os deuses.

Sino
Muitas tradições mágicas fazem uso do sino para demarcar passagens dentro de seus rituais, tanto para demarcar seu início, pontos importantes, término. Os sinos também são muito utilizados em tradições tibetanas pelos monges, com esta mesma finalidade.

Punhal (Athame)
É uma faca para uso ritualístico, normalmente com cabo negro e lâmina de fio duplo, muitas vezes com alguns símbolos gravados em sua lâmina e/ou cabo. É associado ao elemento ar.

Vareta ou bastão
Representa o elemento fogo, possui diversos usos rituais, dentre eles o mais conhecido e utilizado é o de direcionar energias. Costuma ser confeccionado pelo próprio bruxo. Elas podem ser feitas de várias árvores, onde cada uma das árvores possui atribuições específicas.

Cálice
Este é um elemento que não pode faltar em um altar tipicamente pagão, pois os cultos pagãos são cultos ao feminino, e é exatamente isto o que o cálice representa no altar. Representa o elemento água.

Existem muitos outros elementos que podem figurar em um altar pagão, entretanto particularmente aconselho a que se utilize o mínimo de elementos possível, lembre-se de que sua mente é que fará todo o trabalho e não os objetos, se qualquer dos seus objetos possui algum “poder”, só o possui porque sua mente o conferiu ao objeto!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Bruxaria — Origem


Nada melhor do que fazer o primeiro artigo do Ataque Astral deste ano abrindo uma nova categoria,” Bruxaria”. Nesta categoria colocarei todos os textos que de alguma forma estejam relacionados, onde teremos: bruxaria, feitiçaria, wicca, paganismo de um modo geral.

Hoje não vou falar sobre sua origem histórica, mas de sua origem muito antiga baseada nas necessidade de povos antigos em solucionar seus problemas, que através das relações normais de causa e efeito não era possível.

Os antigos notaram que o ser humano é dotado de capacidades que escapam a nossa percepção normal. Que não se aplicam à relação comum de causa e efeito, mas que efetivamente funcionaram, e foram sistematizadas ao longo dos séculos.

Onde rituais foram sendo instituídos para determinados fins, deuses foram cultuados, mas sempre se manteve uma mesma base, em todas as tradições que foram surgindo: o culto à natureza e seus fenômenos.

Mesmo na bruxaria moderna, podemos observar que este é um ponto fundamental em sua ideologia, ou seja, mudaram os tempos, mudaram as divindades, mudaram os bruxos, mas isto é imutável e atemporal na bruxaria, o culto a natureza.


 Quando digo culto à natureza não estou me referindo a ela em níveis físicos, mas em níveis mais sutis e elevados, ou não tão elevados assim rsrsr. E principalmente a nossa verdadeira natureza interior, a verdadeira fonte de tudo o “poder” de um bruxo.

Muitos são os caminhos possíveis de serem trilhados na bruxaria, não há caminho certo ou errado, e sim o caminho que combina com você ou não! Isso é muito importante de se tomar consciência, para poder trilhar seu caminho sem ficar se cobrando certas condutas, que são advindas de conceitos que não pertencem a sua natureza e sim ao meio social no qual você está. 

Em breve falarei sobre as origens históricas da bruxaria e suas vertentes, para posteriormente falar sobre suas tradições, crenças e rituais.

Se tiver algum pedido de tema, entre em contato!
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