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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A Nova Ordem Mundial chegou!!

Coloco aqui um tema, para levar vocês a pensarem, se possível gostaria que colocassem suas opiniões ao final da postagem, que é composta de um texto de Ebrael Shaddai.

Nova Ordem Mundial engloba conceitos um pouco demorados, complexos demais para serem expostos em um único post, mas resumindo, Nova Ordem Mundial é sinônimo de um único Governo Mundial, uma única religião, uma única ideologia. Para aqueles que imaginam que isso seria bom demais, deixo apenas um lamento tácito. Para que tudo fosse regido por um único governo, a Amazônia teria que ser de todos, e as riquezas se concentrariam ainda mais nas mãos de alguns milhares de ricaços, trazendo escravidão total aos menos favorecidos, deixando o Governo Mundial com todo o poder de decidir tudo: Direito Penal, Deveres (sem direitos) Trabalhistas, distribuição de Renda e cobranças de Impostos, exploração de Riquezas Naturais, etc.

Dizem que a Nova Ordem Mundial é arquitetada pela Maçonaria Plenipotente, dizem que é pelos judeus, dizem que a Maçonaria e os judeus estão juntos nessa, num esquema entre os mais Poderosos Governos do mundo, num tal Clube de Bilderberg, do qual já falei em outro post. Não interessa: nos escritos de Albert Pike (um dos maiores maçons da história), na filosofia rosa-cruz (co-irmã da maçonaria) fala-se muito de uma religião única e de um Governo Mundial (Positio Fraternitatis, último Manifesto Rosacruz publicado, baixe e vide par. 10º do cap. Positio R+C e também a linha 11 do cap. Utopia Rosacruz).

Não sou cristão, mas confesso, ultimamente tenho estudado com certa frequência o Apocalipse, que me parece por demais “cabalístico” para simplesmente ser uma farsa da Igreja, que só o guardou no cânone porque está repleto de cenas horríveis, ideais para aterrorizar o povo ignorante.



O segundo vúdeo me parece, à primeira vista, um pouco fantasioso, mas aprendi a não fazer juízo de valor tão precipitadamente. Prefiro esperar de camarote. Afinal, se for conforme o segundo vídeo, os “caras” vão saber que eu sou do “mal”, e aí fud** mesmo!! Que se dane!

A minha opinião sobre este tema eu tenho, e guardo para mim, talvez a coloque após alguns leitores colocarem as suas, assim evitamos direcionar ou influenciar as opiniões. Apenas assistam os vídeos e tirem suas próprias conclusões.

Thenebris
Fonte: http://www.blogtopsites.com/outpost/

Referências Ocultistas em Supernatural – III

Dando continuidade às postagens sobre supernatural segue agora os episódios 12 até 16.

Faith/Fé (#1.12)

Em batalha com um monstro, Dean é acidentalmente eletrocutado, resultando em danos permanentes ao seu coração e deixá-lo com apenas um mes de vida. Desesperado Sam procura por uma forma de salvar seu irmão e acredita que ele pode ter encontrado uma resposta através de um pregador que afirma curar o incurável. E entao Dean descobre que existe algo muito estranho ocorrendo no local.

REFERÊNCIAS – Grim Reaper. O conceito de “Ceifador” como um esqueleto envolto em um manto negro existe desde os primórdios da humanidade. No antigo Egito era conhecido como Malach Hamavet e é uma das representações do que conhecemos como Psychopompos ou os condutores de alma. Um Psychopompo (ou Psicopompo) é a transição do corpo físico para o astral que ocorre logo após a morte de uma pessoa. Este estado se caracteriza pela ruptura do duplo-etérico que ainda quer se manter a todo custo preso no corpo físico, mesmo este tendo perecido. O “renascimento” (por falta de um nome melhor) no astral ocorre quando a pessoa consegue se livrar totalmente deste emaranhado energético, que funciona de maneira análoga à placenta no nascimento dentro do Plano Físico e muitas vezes foi relatado por médiuns como sendo uma massa escura que envolve a pessoa como uma capa, da qual ela vai se libertando com a ajuda de outros espíritos ou mesmo sozinha. Quanto mais materialista a pessoa é, mais forte será sua ligação com o corpo físico (já vi casos de ateus que ficaram 70 anos presos no corpo em decomposição dentro do caixão, sem conseguirem se libertar enquanto plasmavam seu corpo astral deteriorando tal qual o corpo físico) Quando finalmente conseguiam se libertar, sua imagem era a de um corpo cadavérico envolto nesta capa de matéria escura, formando daí a imagem tradicional da transição no momento da morte como o ceifador.


Route 666/Rota 666 (#1.13)

Dean é contatado por seu primeiro amor, Cassie, uma afro-americana que pede a ele para vir para investigar uma série de assassinatos de motivação racial. Cada assassinato é ligado a um misterioso caminhão que parece não ter qualquer motorista e não deixar pistas. E eles precisam destruir esse monstro antes que ele machuque Cassie. 

REFERENCIA: Christine, o carro assassino. título alternativo John Carpenter’s Christine, é um filme americano de 1983 do gênero horror e suspense, dirigido por John Carpenter e baseado no livro homônimo escrito por Stephen King. O filme tem como tema inicial a paixão dos adolescentes pelos automóveis e um carro que fica “possuído”.

Christine foi um dos maiores sucessos de Stephen King e já foi citado em diversos filmes. Na vida real, nunca tivemos registro ou referência de objetos que pudessem estar possuídos. Este episódio traz mais uma referência pop/nerd do que ocultista. 

Nightmare/Pesadelo (#1.14)

Sam tem outra premonição e esta envolve o assassinato de um homem. Os irmãos então investigam, mas ficam confusos quando não conseguem encontrar nada que indique algum fenômeno sobrenatural. Então descobrem que Max, o filho da primeira vítima usa seus poderes para matar os membros da família que já abusaram dele. Sam descobre que a mãe de Max foi morta pelo mesmo demônio que matou sua mãe.

REFERÊNCIA: telecinésia. A capacidade de mover fisicamente um objeto com a força psíquica (da mente), fazendo-o levitar, mover-se ou apenas ser abalado pela mente. Tal poder está agrupado na paranormalidade. A telecinese, telecinésia, telecinesia ou telecinética, é também conhecida como TK, embora os poderes de Max estejam exagerados para melhores efeitos televisivos. A palavra telecinese origina das palavras gregas tele e kinese, que significam “mover à distância”.

Premonições. a capacidade de sonhar com eventos que ainda não aconteceram. Este é um poder dito paranormal muito mais comum e com milhares de registros e relatos de previsões que se realizaram após sonhos premonitivos.


The Benders/a Família Bender (#1.15)

Sam e Dean vão para Minnesota onde um rapaz fala que um homem desapareceu no ar. Após a busca de pistas, Sam é raptado por aquilo que ele assume ser algo sobrenatural, e Dean procura freneticamente seu irmão. Dean encontra Sam, e eles percebem que nao ha nada de sobrenatural naquilo, somente uma familia muito estranha, que gosta de partes de seres humanos como troféu.

REFERENCIA: Ed Gein e o Massacre da Serra Elétrica. O filme original atingiu inacreditável sucesso ao chocar o público em 1974 com seu realismo cruel. A história aterrorizante, baseada em uma história real, é considerada por muitos como um dos maiores filmes de terror de todos os tempos, tornando-se marca registrada do gênero, o que influenciou incontáveis outros filmes.

Foi o primeiro e mais importante filme de uma nova tendência de violência explícita e muitas cenas de sangue com alto teor de terror psicológico. Trouxe à tona também uma das personagens mais famosas do cinema de terror, o maníaco Leatherface, considerado por muitos o modelo para outras personagens de filmes de terror.

Na vida real, Ed Gein foi um assassino que, entre 1954 e 1957, matou e esquartejou diversas pessoas em sua casa isolada, e fez vestes com a pele de várias delas. Ed idolatrava sua mãe, extremamente evangélica, e a manteve mumificada em casa após sua morte. Ed Gein inspirou os filmes “Psicose”, “Texas Chainsaw Massacre” e “Silêncio dos Inocentes”. Após o TCM, vários filmes retratando famílias isoladas de canibais/caçadores foram feitos, tornando-se praticamente uma lenda urbana nos EUA.


Shadow/Sombra (#1.16)

Enquanto investiga uma misteriosa morte em Chicago, Sam e Dean encontram Meg, que ficou feliz ao ver Sam novamente. Os irmãos logo descobrem Meg está por trás dos assassinatos e tentam a capturar. Infelizmente, Meg está um passo à frente deles e libertam os espiritos das sombras para atacar os irmãos. Sam e Dean percebem a armadilha não é para eles, mas para o seu pai.

REFERENCIA: Devas e SMEEs. Um deva (sânscrito e pali), no budismo, é um dos diferentes tipos de seres não-humanos. São mais poderosos, vivem mais e, no geral, tem uma existência mais satisfeita que a média dos seres humanos. Sinônimos em outras línguas incluem o tibetano lha, o chinês ti?n, o coreano cheon e o japonês ten. Outras palavras usadas em escrituras budistas se referem a seres sobrenaturais similares como devat? (“deidade”) e devaputra (Pali: devaputta, “filhos dos deuses”).

De uma perpectiva humana, os devas são invisíveis a olho nú. Mas a proximidade de um deva poderia ser detectada por pessoas que conseguiram abrir o “divya-cakshus” (Pali: dibbacakkhu, “terceiro olho”). Esse é um dom extra-sensorial que permitiria enxergar seres de outros planos. Suas vozes também poderiam ser ouvidas por aqueles que treinaram um poder similar no ouvido. 

A maioria dos devas são também capazes de construir formas ilusórias pelas quais eles podem se manifestar diante de seres de mundos inferiores. Devas superiores e inferiores têm inclusive de fazer isso entre eles. Os Devas que o seriado utiliza são conhecidos como ASURAS no budismo e hinduísmo.

Escritor e ocultista Alan Moore já referenciou estas criaturas em sua obra prima “Promethea”, que lida com ocultismo real, chamando SMEE (Semi-Mindless Elemental Entity ou Entidade elemental de pouca inteligência), uma espécie de conjuração mental que pode ser invocada pelo mago para realizar uma tarefa, de modo bastante semelhante ao ASURA e ao Deva do seriado.


Fonte: Daemon editora e Instituto ECO




quinta-feira, 28 de outubro de 2010

SHIVA – OM NAMAH SHIVAYA



O Mantra OM NAMAH SHIVAYA é um mantra de evocação a Shiva. A tradução literal do mantra seria "Eu Saúdo o Senhor Shiva". Shiva é, segundo a tradição hindu, o terceiro aspecto da trindade. Ele possui vários epítetos (atributos), sendo os mais conhecidos "transformador, o de doce efulgência, o de três olhos" (tryambake)... No entanto, a palavra Shiva é literalmente "o Benevolente". Shiva é a Consciência Pura, o fundamento original do Ser. No yoga e nas correntes védicas ele é chamado de Brahman. Brahman e Shiva representam o mesmo princípio: O Todo, o Absoluto, o Fundamento Original do Ser. Sendo assim, Shiva é normalmente retratado em postura yogue, com rosto sereno, plácido e sempre em paz. Sendo O TODO, nada está fora dele, e portanto, ele é sempre o mesmo, igual em todas as circunstâncias.

Mas a maioria das pessoas associa Shiva a movimento, pois está associado a transformação, mudança. E como acabamos de ver, ele é pura quietude, visto que SEMPRE É O MESMO. Se é assim, por que associar ele a transformação, ou até mesmo à destruição? Parece que temos um paradoxo ai, não é mesmo?

Mas isso é só aparente. 

Sendo Shiva a Consciência Pura, o Fundamento do Ser, quando evocado ou "sintonizado", tende a iniciar o "movimento de ajuste de foco" em nós mesmos. Assim, a "energia" de Shiva tem a propriedade de nos mostrar a Realidade Última, ou seja, a nossa própria natureza essencial. Shiva é o destruidor... das ilusões! 

Quando isso ocorre, as dualidades da realidade aparente em que vivemos tendem "a se chocar", causando uma sensação aparente de desordem ou mudança. 

Na verdade, as mudanças ou "viradas de cabeça" que a energia de Shiva provoca não é nada mais do que um "puxão para a Realidade". E quando falo realidade, não falo da realidade ordinária, do dia-a-dia. Falo da Realidade da Consciência como sendo uma e tudo. Falo de um puxão ou um fluxo de energia que se cria no sentido de "movimentar as dualidades em nossa cara" e fazer com que surja a possibilidade de perceber o REAL, o essencial de tudo e em tudo. 

Como nossa realidade aparente está fundamentada no ego e na mente e seus mecanismos, nas carências emocionais, quando "chamamos" a Consciência/Realidade (Shiva), tudo parece "tremer", se desestabilizar. Mas, na verdade, o que ocorre é que iniciamos a busca pela quietude, ou, como Patanjali diz em seu Yoga Sutra, "se perceber na sua real natureza". Obviamente, nossa real natureza é conflitante com essa realidade aparente. Por tudo o que foi explicado, fica fácil entender o porque de associar Shiva a transformação.

Mas vale sempre lembrar: Shiva não faz nada! Ele é sempre o mesmo, quieto, perene e sempre benevolente. Quem se movimenta, quem "treme" é aquilo que chamamos de MENTE que, nas tradições do yoga, da vedanta e do tantra, é composta pelo Ego, Buddhi (mente sutil), Chitta (memórias) e Manas (mente densa). Mas isso é outra estória... :) 

Concluindo: O mantra Om namah Shivaya é algo como um chamamento pela realidade:

OM é o princípio da universalidade, do vir a ser, ou seja, é um gatilho.NAMAH é saúdo, felicito.SHIVAYA é Consciência, Fundamento do Ser.
OM NAMAH SHIVAYA é como um grito de "EU QUERO VER/VIVER A REALIDADE!!!!!" 

No entanto, essa Realidade a mente não alcança. OM NAMAH SHIVAYA é, pode-se dizer, o bija, ou a semente do Mahamrityunjaya Mantra:

Om Tryambakam Yajamahe
Sugandhim Pushtivardhanam
Urvarukamiva Bandhanan
Mrityor Mukshiya Maamritat 

Eu medito no Senhor de Três Olhos
O possuidor da doce efulgência que nutre todo o universo
Que ele possa arrancar meu ego
Da mesma forma que um agricultor arranca o pepino de sua árvore

Fontes: Youtube / http://www.yogashala.org.br/

domingo, 24 de outubro de 2010

Shiva o Destruidor

Há muitíssimo tempo, havia três grandes deuses, filhos do Grande Deus Desconhecido, assim chamado porque - segundo narram os sábios - nenhum homem podia Dele se aproximar, a menos que tivesse o coração puro e limpo e merecesse, por suas virtudes, a graça de Sua visão. 

Estas três divindades eram, como seu próprio Pai, imaculadas. Brahma, o primogênito, teve por tarefa a criação de todo o universo; o segundo, Vishnu, dedicou-se á conservação e cuidado da obra de seu irmão; enquanto que o mais difícil de todos os trabalhos, coube a Shiva. 

- Eu modelo os mundos disse Brahma - para que todas as almas manifestadas tenham a oportunidade de cumprir seu ciclo e retornar à Consciência de nosso Pai Celeste. E por esta razão que crio estrelas e gotas de orvalho, e algum dia, todos seremos novamente UNO. Tempo e Espaço poderão então descansar, pois ninguém necessitará deles.

- Eu cuido da tua obra - falou Vishnu -, e velarei por ela dia após dia, minuto após minuto, para que se mantenha tal qual tu a criaste. Não terei sossego enquanto existir uma só criatura que deva transitar pela "casa das formas" em busca da essência de nosso Divino Pai. 

- E tu Shiva? - interrogaram ao terceiro. 

- Meu papel é muito difícil, queridos irmãos. Os homens que me contemplam, mas que permanecem aferrados á matéria, verão em mim seu destruidor, porque certamente serei eu quem levará suas almas de regresso ao reino de nosso Senhor. Os sábios, em troca, amar-me-ão buscando-me; e eu, prazeiroso, procurá-los-ei para orientá-los no caminho de retorno àquele mundo do qual jamais voltarão; mundo esse que só podem habitar os homens que alcançaram o supremo estado de perfeição espiritual. 

- Sim - disse Vishnu - teu trabalho é árduo, e poucos poderão entendê-lo. Deverás ensinar aos homens que todo este universo criado por Brahma, e custodiado por mim, é pálido reflexo do outro, o real, que mora no coração de nosso Pai. Deverás fazer com que entendam que, ficar apegado a estas formas plasmadas por nós, é pueril. O sábio vê o intimo das coisas, e se une á Essência Suprema da qual tudo isto provém. 

Assim foi sempre, e o é ainda agora. Enquanto Brahma cria o cosmos, Vishnu o protege, e Shiva ensina ao coração de todas as coisas, o meio pelo qual atingir a divina meta. Shiva, deus da Misericórdia e do Amor, com infinita ternura, alerta os homens para não se extraviarem na busca daquela Essência Suprema. 

- Se souberdes abandonar todos os bens terrenos - diz a seus discípulos -, podereis achar o caminho da Imortalidade, nunca antes. Deveis matar todo apego físico e mental às coisas transitórias, a fim de que vos ilumine a glória dos bens eternos.

E como bom mestre de almas, ele próprio pratica uma austeridade tão rígida, que se tornou conhecido como o maior dos ascetas religiosos. Nada possui na casa-criação de seu irmão Brahma; nela, nada lhe pertence, a não ser as almas que ele, ansiosamente, busca elevar para uni-las a seu Divino Pai. Ainda que príncipe, veste uma humilde túnica de anacoreta, anda descalço, não participa de festa alguma neste mundo, e tudo quanto faz é concentrar sua mente e seu coração naquela amadissima Essência. Na mais alta montanha da índia, lá nos Himalaias, costuma-se vê-lo junto aos monges penitentes que vivem nas neves orando ao Deus Supremo. Eles também adoram Shiva, que reconhecem como seu mestre; e dizem que ele mora no monte Kailasa, perto do lago Mansarovara. Nesse louvado cume onde só chega o vento gelado, ele fica submerso em profunda meditação, tentando colocar toda sua vontade e seu amor na tarefa de despertar almas. 

O Kailasa é um monte estranho: quando Shiva está meditando, afirmam que o próprio céu estremece de regozijo, agita-se a neve de suas encostas e as altas montanhas inclinam-se reverentes para, ansiosamente perguntar-lhe: 

- Ó misericordioso Shiva! Quando estaremos libertas de nossos corpos de matéria, a fim de nos unirmos outra vez Àquele, nosso Senhor? 

Os sábios contam que numa ocasião, quando Shiva estava absorto em profundas meditações, pareceu-lhe por um instante que todos haviam abandonado suas formas materiais; não existiam já nem pássaros, nem estrelas, nem homens, pois tinham-se convertido nesse Grande Desconhecido. Ao ver a criação reintegrada a seu primeiro lar, sentiu-se tão feliz que, no meio do vazio infinito, começou a dançar. Essa maravilhosa dança de Shiva é evocada ainda hoje, em toda a Índia; assim, uma vez por ano os monges a representam, querendo significar com isto que chegará o dia em que o universo inteiro tornar-se-á uma Única Realidade. 

Shiva nada pede a seus devotos; uma vareta de incenso, uma flor ou uma simples oração é suficiente para louvá-lo. Todavia, para ele também são louvores as lágrimas de todos os que sofrem as misérias da vida terrestre. 

Existe uma árvore que particularmente aprecia, e sob sua generosa sombra costuma abstrair-se em longas meditações. Na Índia chamam-na bael, e os devotos do Misericordioso depositam aos pés de suas estátuas, flores, folhas e pequenas lascas dessa madeira. 

Diz a tradição que um dia, quando Shiva orava ao Deus Supremo, foi atacado por uma quadrilha de ladrões que, o desconhecendo e acreditando que fosse um rei, não por suas roupas, mas por seu porte, golpearam-no com bastões de bael para roubar-lhe o dinheiro que, imaginavam, possuía. Shiva não interpretou este ato como uma agressão; ao contrário, pensou que se tratava de devotos que lhe ofertavam pedaços daquela madeira, de um modo muito particular; entretanto, o único que pareciam conhecer. Nem por um instante cogitou em castigá-los, e sim agradeceu-lhes a dádiva de seu amado lenho. Os ladrões fugiram espavoridos, pois não compreendiam como alguém podia sorrir e agradecer cada golpe que recebia. 

Numa outra oportunidade, descendo de seu monte Kailasa, pôs-se a contemplar todas as criaturas. Assim, viu nas selvas dos Himalaias um poderoso leão, respeitado por sua ferocidade e admirado por seu porte, que perambulava pelos intrincados caminhos; observou o tigre, as gazelas, o cordeiro, os pássaros, descobrindo com profunda alegria os cuidados e esmeros que havia tido seu irmão Brahma quando lhes deu suas formas adequadas. Por uma ou outra razão, todos eles eram queridos, procurados e elogiados. Mas, ai! quanto sofreu ao ver as serpentes, fugindo sempre das águias, dos homens de todo mundo! 

- Ó Senhor da Piedade! - queixou-se tristemente Takshaka, o rei das serpentes. - Ninguém nos quer; absolutamente ninguém! Homens e animais procuram sempre nos matar! Não há em todo o reino deste mundo, criatura mais desditosa que o réptil... 

E o senhor Shiva, com infinito amor, alçou várias delas e lhes disse: 

- Como ninguém vos ama, dar-vos-ei meu coração e proteger-vos-ei com todo zelo. E assim o fez. Para que ninguém as atacasse, acolheu-as junto de si. Timidamente, algumas se enroscaram em seus braços, outras em seu pescoço e cabeça. Desde aqueles remotos tempos, pintores e escultores vêm fazendo quadros e estátuas do deus Shiva e suas serpentes... Muitos procuram um estranho simbolismo neste fato, cujo verdadeiro significado é o infinito amor que Shiva prodigaliza aos desamparados. Entre estes, também está o homem. O Senhor da Misericórdia, dá abrigo àqueles que o mundo rejeita, pois sabe que o Deus Desconhecido depositou sua essência em todas as criaturas, ainda que estas sejam - na aparência - decrépitas ou mentalmente aleijadas. Eis porque ele também ama os maus Logo serão perfeitos - diz suspirando. - Chegarão a descobrir-se e ser realmente o que são, isto é, filhos de nosso Pai Celeste. 

Desta forma, Shiva vai de era em era, de cultura em cultura, ensinando às almas o caminho do retorno à Morada Eterna.

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domingo, 17 de outubro de 2010

Referências ocultistas em Sobrenatural II

Então, vamos dar continuidade a esta série de postagens. Agora dos episódios 07 a 11 da primeira temporada de Supernatural.

Hook Man/ Homem gancho (#1.07)

Sam e Dean ajudam uma garota cujo namorado foi vitima do lendário “Hook Man”, saído direto de uma lenda urbana para se tornar realidade, em uma pequena universidade de Iowa. Para salvar a garota e seu pai, que são muito religiosos, os irmãos precisaram encontrar os ossos da criatura, para assim destrui-la, mas parece que o próprio gancho fazia parte do homem, o que dá mais trabalho para os irmãos Winchester.

Referências: Novamente, os autores utilizam-se das histórias a respeito de espíritos que permanecem presos ao astral por fortes sentimentos (sendo os mais comuns o apego material, a vingança ou o ciúmes) em uma mescla com 2 lendas urbanas bem conhecidas:

1) o Homem do Gancho – Esta lenda originou-se na década de 50, quando os automóveis se tornaram populares. a lenda tradicional diz que um casal namorando no carro começa a escutar barulhos estranhos na floresta. O namorado sai para investigar e desaparece. Alguns segundos depois, a garota começa a ouvir arranhões no capô do carro e quando sai do carro, vê seu namorado morto e pendurado. A moral puritana da história? garotas, não façam sexo com seus namorados no carro.

2) A morte da colega de dormitório – Esta lenda é da década de 60. Uma garota volta tarde para o dormitório e escuta barulhos na cama de sua colega de quarto. Não desejando interromper o que ela estava fazendo, a protagonista vai dormir sem acender a luz. No dia seguinte, quando amanhece, encontra escrito em sangue na parede “Você não está agradecida por não ter acendido a luz?”. Existem diversas variações desta lenda urbana, mas todas elas refletem o medo das pessoas em relação a mudanças de cidades pequenas para cidades grandes. a moral da história é “tome cuidado, isso poderia ter acontecido com você na cidade grande”.

SAL – Neste episódio, também somos apresentados aos efeitos do Sal em entidades astrais. O sal tem sido usado desde sempre como elemento de limpeza astral, seja puro (na forma de círculos de sal grosso), seja na forma chamada “Água Lustral” (Água do Mar) que mais tarde foi adaptada pela ICAR como “Água Benta”. O Sal, assim como o enxofre, possui a propriedade de limpar qualquer tipo de miasma ou cascões astrais, vindo daí a história de “água benta causando queimaduras em vampiros”. Banhos de sal grosso são usados comumente na Umbanda e Candomblé para limpeza e são extremamente eficazes, assim como banhos de mar ou limpar a casa com água misturada a algumas pedrinhas de sal grosso.

A Queima dos corpos físicos destrói a ligação astral entre o cascão e o Plano Material, causando assim o que chamamos de “segunda morte” na qual todo o perispírito (duplo-etéreo, cascão astral) pode ser dissolvido e o corpo mental libertado para os planos mais sutis, fora do Astral. Ás vezes esta ligação se faz por meio de objetos.


Bugs/Insetos (#1.08)

Sam e Dean chegam em uma cidade para investigar a notícia de uma morte misteriosa e acabam participando de um churrasco na casa do agente imobiliário. Sam conhece Matt, o filho dos donos da casa, um garoto introspectivo, que tem problemas com o pai e é fascinado por insetos. Logo a cidade é invadida por enxames de insetos assassinos, que um a um, vão matando os moradores da região.

Referências: Cemitérios Indígenas. Em mais de um livro ou filme é narrado sobre a vingança dos espíritos guardiões dos cemitérios indígenas sobre os homens brancos que constróem suas casas sobre eles (sendo o mais famoso o filme “Poltergeist” e “Pet Cemetery”). Como os cemitérios indígenas eram também o local de acesso e contato com os Velhos Chefes e com os Espíritos Protetores, todos eles possuíam diversas firmezas e assentamentos destinados a facilitar este acesso entre o Plano Material e o Astral. Comparativamente falando, seria como se os manés rednecks tivessem construído suas casas sobre um assentamento de Exús ou um Terreiro de Candomblé sem ter feito nenhuma limpeza!


Home/Lar (#1.09)

Quando Sam tem pesadelos com sua antiga casa, os irmãos decidem voltar para Lawrence no Kansas para investigar. Eles descobrem que uma família mudou-se para lá e é exatamente com a nova dona da casa que Sam está tendo seus misteriosos sonhos. A família tem escutado e passado por coisas aterrorizantes e os irmãos têm a leve impressão que pode ser a mesma coisa que matou Mary (a mãe), anos atrás.

Referências: POLTERGEIST. Poltergeist (do alemão polter, que significa ruído, e geist, que significa espírito) é um tipo de evento sobrenatural que se manifesta deslocando objetos e fazendo ruídos. O foco dessa perturbação é muitas vezes uma criança na fase da puberdade, em geral do sexo feminino, que serve como doadora de ectoplasma para as manifestações físicas (você pode procurar mais sobre isso digitando “Tiptologia” no google). O evento caracteriza-se por estar relacionado a um indivíduo e por ter curta duração.

No fenômeno poltergeist um espírito perturbado usa o indíviduo para se manifestar, às vezes de forma agressiva, fazendo objetos como pedras ou facas, por exemplo, voarem pelos ares atingindo objetos e outras pessoas.


Asylum/Manicômio (#1.10)

Sam e Dean investigam um manicômio abandonado e descobrem que quando o hospital estava funcionando, os pacientes iniciaram uma revolta contra as cruéis e incomuns punições aplicadas pelo médico chefe. Enquanto os dois vasculham o local para encontrar quatro estudantes desaparecidos, os espíritos torturados levam os irmãos a ficarem loucos, além de colocar os irmãos um contra o outro.

Referências: INTERAÇÃO ENTRE ESPÍRITOS E VIVOS. Neste episódio, o autor coloca a interação entre um espírito (um psiquiatra que fazia experiências em doentes mentais) e um vivo. Muitas vezes vemos este tipo de interação em obsessores causando interferência na percepção de uma pessoa no Plano Material.

Há um relato de duas médiuns na FEESP que conversaram durante quase uma hora com o espírito de um dos fundadores do centro e, posteriormente, quando estavam relatando o ocorrido, toda a história das duas médiuns era exatamente a mesma, apenas uma delas havia visto o espírito usando um terno branco e a outra havia visto o espírito usando um terno marrom. Isso demonstra que a visão de um espírito é influenciada pela mente consciente do médium, que interpreta as emanações causadas por aquela entidade de acordo com suas próprias ligações sinápticas e referências. Um espírito com conhecimento suficiente pode afetar nossa percepção de paladar, olfato ou mesmo visão, pois é assim que nosso cérebro irá decodificar aquelas emanações. Muitos dos casos diagnosticados como sendo “esquizofrenia” são, na verdade, médiuns com a mediunidade mal trabalhada ou descontrolada.


Scarecrow/Espantalho (#1.11)

O pai de Sam e Dean os manda para uma pequena cidade onde casais são sacrificados para um deus pagão que se manifesta através de espantalhos. Para evitar mais mortes, os irmãos Winchester lutam contra o tempo, mas acabam brigando e Sam decide ir para a Califórnia. Dean, então enfrenta os perigosos sozinhos e acaba caindo nas mãos do moradores que o oferecem em sacrifício ao espantalho.

Referência: VANIRES E ÁRVORE SAGRADA. Os vanires são os deuses da fertilidade, em contraponto com os Aesires, que são os deuses da guerra. Sua cultura nos Eddas gira em torno da “Árvore Sagrada” (Yggdrasil) e as celebrações de plantio e colheita, em especial o Wicker Man (grande boneco feito de madeira e palha no qual eram sacrificados anualmente o principal chefe de guerra de tribos inimigas e também de voluntários para que seus espíritos fossem utilizado na preparação do plantio). Dos vanires e seus principais deuses (Odin, Njord, Frey, Heimdall e Freya) surgem as runas e a linguagem rúnica. As runas são conhecidas como “As folhas da Árvore Yggdrasil” e são em número de 24 (equivalentes aos Arcanos do Tarot e suas correlações com a Árvore sephirótica, somados a duas runas que representam o material e o astral). A árvore sagrada, uma macieira (uma das principais razões pelas quais a ICAR escolheu a MAÇÃ como sendo o tal do “fruto proibido” da bíblia), fornecia os galhos para a confecção das runas para os sacerdotes vanires.


Também ficamos sabendo da existência de Meg, um demônio enviado para preparar uma armadilha para Sam e Dean. Como já havíamos visto anteriormente, os demônios utilizam-se de corpos mortais em uma representação da Possessão Demoníaca (mediunidade). A Taça de sangue, porém, é uma criação do autor do seriado e usada como elemento de dramaticidade.


Fonte: Del Debbio, Daemon Editora e Instituto ECO



quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Tarot

Não pretendo aqui neste breve texto elucidar inúmeros mistérios contidos na simbologia do Tarot, nem mesmo transcorrer sobre sua origem ou seu uso, que particularmente considero como sendo temas em demasia banais, mas vou tentar tecer em poucas linha um raciocínio de como esta simbologia se aplica a nossas vidas, assim colocando um ponto de vista de como o oráculo funciona.

O Tarot é formado por cartas que contém imagens arquetípicas, que são padrões existentes no inconsciente coletivo, que tendem à repetição, que por sua vez a cada momento que se repete, “alimenta” o padrão inicial, assim o fortalecendo, e induzindo a novas repetições, o que leva à propagação de um padrão.

Assim, cada uma das cartas de Tarot, trás em si toda uma gama de conhecimentos e padrões de repetição, que justamente por já terem acontecido no passado, e estarem apenas se propagando ao longo do tempo, já trazem em si os possíveis resultados para a vivencia de cada um dos padrões e de suas combinações.

Tendo isso em mente, podemos compreender melhor o modo como são interpretadas as mensagens em uma consulta ao Tarot enquanto oráculo, visto que alguém que se diz tarólogo, deve conhecer esses padrões e suas repercussões na vida de quem está fazendo a consulta, pois estes padrões são imutáveis; mas que fique claro que os padrões são imutáveis, apenas o que pode ser alterado é o quanto iremos nos submeter a estes padrões ou não.

Agora um ponto deveras interessante é: mas como as cartas que saem, coincidem exatamente com o que uma pessoa está vivenciando? Bem, a resposta para isso não é tão simples, entretanto não é tão complicada assim, vejamos:

Já temos como base que cada carta do Tarot representa um arquétipo no inconsciente coletivo, que estamos ligados através de nosso inconsciente individual, que por sua vez está ligado ao inconsciente individual de quem esta tirando as cartas, pronto, temos uma triangulação de informações, desta maneira temos como traçar qual o caminho que os fluxos de informações irão percorrer. Nosso inconsciente irá informar ao inconsciente do tarólogo a qual arquétipo estamos “ligados” em determinado momento de nossas vidas. Neste ponto podem me questionar: certo Thenebris, mas o que faz com que exatamente a carta que representa determinado arquétipo saia no jogo? Bem, isto eu sinceramente não sei, mas nomeio isto de “Um estranho atrator”.

Um estranho atrator — Algo que está presente em nossas vidas todo o tempo, que faz com que tudo esteja em seus devidos lugares em seus momentos adequados, assim produzindo as tão faladas sincronicidades. Uns chamariam de deus, outros diriam que se trata da providência divina, para uns tantos não passaria de obra do acaso, para mim se trata de uma afinada sinfonia orquestrada pelo fluxo de informações entre as mentes, que se dá através dos inconscientes de forma ininterrupta.

Agora voltando a falar um pouco sobre sua simbologia, vou citar apenas um exemplo, para que fique claro o quanto a simbologia do Tarot se mostra exata. E para isto utilizarei apenas um arcano, assim visando não me estender em demasia neste breve texto, o famigerado Arcano 13 A Morte. A Morte simboliza mudanças que devem ocorrer, mas por nossas próprias mãos, pois nos encontramos em uma situação em que nós mesmos nos colocamos nela, isto se tem através de seu sintoma (13... 1+3=4 O Imperador) assim sendo, fazemos as alterações dolorosas e necessárias e vamos para o próximo arcano (neste caso 14 A Temperança – neste caso representa que nossas vidas retornam ao normal) ou somos levados ao próximo arcano do caminho da dor o arcano 16 A Torre, que nos trás a mensagem de que se nós mesmo não o fizermos, a vida o fará, entretanto trazendo muito mais perdas do que o necessário.

Como puderam ver, a dinâmica do Tarot é muito simples, existe uma lógica atuando, as cartas formam um “cenário”, onde tudo já é conhecido, não há novidades, existem apenas escolhas a serem feitas!

Thenebris

sábado, 2 de outubro de 2010

Kuji Ho


Introdução 

Este é um texto escrito por um leigo, qualquer termo científico aqui exposto não quer dizer de forma alguma que a técnica seja científica ou que possa ser comprovada dentro de uma metodologia cientifica, é pelo simples fato de minha incapacidade de encontrar um termo melhor para representar determinados conceitos e aspectos da técnica que será relatada.

Não se trata propriamente de uma forma de ataque ou defesa astrais {nem por isso não possa ser utilizada desta forma), mas na realidade é uma forma de indução. Mas para facilitar, tomarei como base um exemplo hipotético de ataque.

Nomearei esta técnica como Kuji Ho, o nome será oriental pois nela me utilizarei de elementos da cultura oriental, não por questões estéticas, mas por questões que mais para frente serão elucidadas.

Alguns Conceitos Gerais

Ataques Astrais – Noto que uma grande maioria dos ocultistas nos dias de hoje produzem ataques astrais nulos ou praticamente nulos, com realmente efeitos mínimos se comparados com seus objetivos originais. Por que isso acontece? Acredito eu que seja por dois fatores, que de certa forma se relacionam e são diretamente proporcionais. 1 – Quantidade de energia disponível para produzir o ataque 2 – Foco, pois quanto melhor for o foco, maiores serão as chances de êxito, bem como maior é o tempo de envio de energia, assim influenciando diretamente o primeiro item.

Inconsciente Coletivo – Segundo Carl Gustav Jung, há algo além do inconsciente individual, que é formado através das experiências de cada indivíduo, este algo ele nomeou de “Inconsciente Coletivo”. Nele segundo Jung, estão expressos padrões, que seriam necessidades sociais, que são diretamente ligados a cada inconsciente individual, que por sua vez alimenta esses padrões, a esses padrões Jung nomeou de “Arquétipos”.

Jung chamou de arquétipos a estes traços funcionais do inconsciente coletivo. Salienta ele: “Existem tantos arquétipos quantas as situações típicas da vida. Uma repetição infinita gravou estas experiências em nossa constituição psíquica, não sob a forma de imagens saturadas de conteúdo, mas a princípio somente como formas sem conteúdo que representavam apenas a possibilidade de certo tipo de percepção e de ação.”.¹


Sigilos – Técnica muito utilizada por caoístas. Existem muitas maneiras de se sigilar algo, que não vem ao caso neste momento. Mas o importante é compreender seu funcionamento básico, que é:

Ao se criar um sigilo, sempre é indicado algum método para inserir ele no inconsciente... o mais utilizado é o orgasmo, uma vez que por instantes nossa mente consciente se “desarma” e como informações estão sendo inseridas diretamente no inconsciente elas serão tidas como verdadeiras, pois uma instância mental nomeada por Freud de Super ego também foi burlado, seu sigilo não será questionado por ele, nem mesmo negado. Isso por si só costuma produzir efeitos interessantes.

Conceitos da Técnica 

Agora que já sabemos quais são os ingredientes, vamos entender qual a função de cada um deles, dentro de nossa técnica.

Basicamente esta técnica tem como mecanismo inserir um determinado comando no inconsciente coletivo (de modo a preencher de conteúdos uma imagem arquetípica pré-existente) através de inconscientes individuais, induzindo cada um deles a produzir um mesmo efeito, que por repetição preenche essas imagens... dando origem a um novo arquétipo.

Como teremos inúmeras mentes focadas inconscientemente em um mesmo objetivo, obviamente teremos um “volume” muito maior de energia envolvida e possivelmente um tempo maior de exposição destas ao objetivo.

Por exemplo, em nosso caso hipotético de ataque astral, teríamos um efeito semelhante a centenas (podem ser dezenas, centenas, milhares... tudo dependerá de quantas pessoas forem expostas aos sigilos) de pessoas produzindo o mesmo ataque no mesmo momento (que pode ser “agendado” no sigilo) na mesma pessoa, logo, por mais ínfimo que seja cada um dos ataques... multiplicados por centenas, acaba por produzir um ataque efetivo, com repercussões tangíveis. 

Em breve acrescentarei mais detalhes da técnica em si.

Thenebris

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¹ http://www.portaldomarketing.com.br/

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Revista Digital Caronte Disponível

A Revista digital Caronte está disponível para download no link abaixo. Está em formato .pdf e com 27 páginas repletas de informações.







Thenebris

Algo Sobre Ataques Astrais

Muito se fala em ataques astrais causados por outros ocultistas, a maioria dos atuais praticantes tem pouca capacidade destrutiva e se utilizam de rituais simples para causar a inconveniência alheia. Criação de vermes, qsydjin, criação de elemental artificial, canalização de vontade, são os favoritos da garotada, pois são simples e não causam efeitos devastadores ao ponto de causar arrependimento.

Quanto à eficácia eu poderia dizer que servem apenas para irritar, a priore claro, e em alguns ocultistas mais experientes serviriam apenas de alerta de que alguém está mordendo mais do que pode engolir.

Mas como isso funciona? como essas larvas funcionam, como elas infectam a sua energia e o que você vê?

Seria muito fácil se pudéssemos ver uma grande sanguessuga correndo na nossa direção, porém não é assim que acontece, assim como succubus tem toda uma parafernália visual pra atingir seus alvos, os vermes também tem um sistema de funcionamento.

Como funciona um verme:

Vermes funcionam da seguinte forma, normalmente são criados por outro ocultista ou por uma entidade, esse por sua vez lança sua criação em outro ser com potencial de criação energética, ou seja algum ser que não precise se alimentar da energia de outros para sobreviver.

O verme então "gruda" na vítima para absorver a sua energia, e em alguns casos fundir a sua própria (gerada durante o ritual de criação) com a do alvo, gerando energia infectada e danosa.

Nesse texto vamos tratar apenas da espécie parasita, ou seja apenas os que absorvem energia. Os ataques desse tipo de criatura normalmente são identificados a partir dos sonhos da vítima e em algumas mudanças de comportamento.

Tipos de ações para a geração de energia:

Ódio: A pessoa passa a ter sonhos irritantes ou que o obriguem a utilizar de violência, sonhar frequentemente com brigas e discussões, campos de batalha e assassinatos. Sonhos extremamente lúcidos e que a pessoa provavelmente irá guardar na memória após acordar. No quesito comportamento temos a irritabilidade aguçada, falta de paciência e necessidade de imposição.

Dor: A vítima passa a ter sonhos em que a dor é o grande diferencial, uma dor quase física pode ser sentida durante o sono, torturas, desmembramentos, cirurgias sem anestesia, ingestão de objetos cortantes ou pontiagudos e até acidentes domésticos costumam aparecer enquanto a vítima dorme. No comportamento temos uma hipersensibilidade a calor e frio e receio de se ferir aguçado.

Repulsa: O meu favorito e provavelmente o mais comum a ser utilizado, a vida não te prepara a resistir à sua repulsa e sim repudiá-la ainda mais tornando quase qualquer um numa vítima fácil. Nos sonhos temos todo tipo de doença repugnante, lepras, micoses, vômitos, manchas em qualquer órgão, secreções, todas exageradas e inexplicáveis, em média sem a presença de dor mas extremamente repulsivas. No dia-a-dia temos um indivíduo com ânsias de vômito, hipersensibilidade olfactiva, gustativa e táctil.

Desespero: Essa é a favorita dos sem coração, desespero normalmente é utilizado contra pessoas frágeis e tendenciosas, e em supersticiosas. Durante o sono temos os afogamentos, cremação, dentes caindo, cabelos caindo, areia movediça, estar nu na frente da classe, ser pego roubando ou estando em qualquer situação que uma saída é algo inimaginável, e sempre DEMORA. Durante o cotidiano temos a paranóia e a preocupação excessiva com problemas triviais.

Orgasmo: Esse é velho conhecido de todo mundo que ouve falar de succubus. Sonhos "molhados", sexo, seja bonitinho ou sujo, sempre é o melhor sexo que você pode ter, tanto que você, homem, pode ter um orgasmo sem ejacular, pergunto quantos desses eu tive acordado. Nunca está ruim por pior que seja o que você está fazendo, sexo anal, oral, homossexual, zoofilia, incesto, pedofilia, não importa você SEMPRE vai estar gostando, e provavelmente vai ter um orgasmo no final. Na vida temos aquela libido incontrolável, pensamentos que não deveriam estar lá, no melhor dos casos coragem pra chegar naquela pessoa com a qual você sempre quis dar uma boa trepada, mas depois do ato a sensação é de vazio. Isso já aconteceu com você?

Preguiça: Esse não é bem uma condição normal, esse é quando você já está totalmente sob influência do verme. Em sonhos você vê todo tipo de decepção, todo tipo de situação em que você tem que ficar estático, ou simplesmente NÃO SONHA. Durante os dias você não terá a menor vontade de fazer nada, e tudo parecerá uma péssima idéia, sua auto estima vai pro saco, criatividade idem, depressão é um quadro quase lógico.

Esse é o máximo que esses vermezinhos podem alcançar, repare que nada ai é irreversível e que a maioria de vocês que está lendo já teve alguns dos sintomas, ou todos, vai saber. Os ataques por esse tipo de criatura são bem mais normais do que se pensa, até porque QUALQUER UM pode criar um verme, basta ter um pouco de prática.

Outra coisa que aflige 98% dos novos Ocultistas, o efeito Placebo.

Quando se declara a utilização de um verme, metade do potencial do pobrezinho é anulado, por que isso? Simples a memória trabalha contra o controle de mente, e o que o verme faz é isso, reparem que todos os sintomas são gerados diretamente pela MENTE, e essa deveríamos saber controlar. Logo se você SABE que algum idiota prometeu te atacar com um verme e você tem um sonho em que metade da sua perna está com uma craca marrom saindo vermezinhos verdes (é isso aconteceu comigo ontem) você durante o sonho já pára tudo e pensa "cara que merda, devo estar sendo atacado" e provavelmente tomará uma medida cabível.

Porém o contrário também serve de potencializador, se você cria um vermezinho de merda e anuncia pra vítima sua intenção, mesmo que o verme não fosse funcionar ele é impulsionado pelo pensamento da vítima, então lembrete: quando for atacar um idiota sonhador otherkin, sempre anuncie alto e em bom tom, mesmo que você erre, ou não faça nada o tiro irá acertar de uma forma ou de outra.

Fonte: Texto postado por Gigim, na comunidade Atos Negros no Orkut.













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